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Os mercados norte-americanos prolongaram o entusiasmo herdado da semana anterior, com o S&P 500 e o Nasdaq alcançando novos máximos históricos. O principal motor foi a tecnologia, em particular a Nvidia, que surpreendeu com um plano de investimento de 100 bilhões de dólares em infraestrutura de centros de dados para inteligência artificial. Essa narrativa continua sendo o eixo do apetite por risco na renda variável.
O pano de fundo monetário acompanha: o Federal Reserve já concretizou o primeiro corte de juros do ano e, embora o debate do mercado gire em torno de “quantos” e “com que velocidade” virão os próximos, os sinais atuais apontam para um ciclo de relaxamento gradual. A inflação segue persistente em alguns segmentos, o mercado de trabalho resiste, e os riscos geopolíticos limitam uma guinada mais agressiva.
Em commodities, o ouro mantém sua escalada, sustentada pela demanda de refúgio, pela queda dos juros reais e pela incerteza da política monetária. O petróleo, por sua vez, segue preso em uma faixa: as tensões geopolíticas oferecem suporte, mas as dúvidas sobre a demanda global e o aumento da oferta inibem avanços sustentados.
Na América Latina, a Argentina foi protagonista após sinais de apoio financeiro vindos de Washington, que impulsionaram ações, títulos e o peso. No entanto, os desequilíbrios estruturais — fiscais, políticos e eleitorais — continuam pesando sobre a narrativa de médio prazo. No Brasil, a Cosan ocupou as manchetes ao anunciar um aumento de capital para reduzir dívida, o que derrubou suas ações em mais de 20%. Já o Chile se beneficiou da recuperação do cobre e do alívio externo proporcionado por menores taxas nos EUA, com Banco de Chile e SQM registrando avanços, embora a volatilidade cambial e a incerteza política interna ainda gerem cautela.
O cenário imediato será definido pela tensão entre forças de suporte e fatores de contenção. Do lado positivo, destacam-se o viés mais brando do Fed, o impulso estrutural da inteligência artificial, a moderação da inflação em algumas frentes e o atrativo dos mercados emergentes em um ambiente de carry favorável. No reverso, estão a rigidez dos preços em serviços e salários, os riscos políticos e comerciais, e a fragilidade da demanda global, que ameaça frear a recuperação cíclica.
A menos que surja um choque inflacionário ou uma disrupção externa severa, o cenário mais provável é de avanços cautelosos. Nos EUA, é plausível continuar vendo máximos na renda variável, especialmente em tecnologia. Nos emergentes, espera-se um alívio progressivo para ativos e moedas com fundamentos sólidos. No ouro, um suporte firme como ativo de refúgio; no petróleo, uma trajetória cada vez mais dependente de sinais convincentes sobre a demanda.
Na América Latina, o oxigênio externo pode contribuir para estabilizar expectativas, mas a sustentabilidade dos ganhos dependerá da disciplina fiscal, da coerência da política econômica e da capacidade de manter sob controle a inflação doméstica.
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