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Durante o dia de ontem, os investidores precisaram digerir o alcance das renovadas tensões comerciais entre EUA e China, em um contexto de manutenção do fechamento parcial do governo e elevado otimismo em torno da temporada de resultados corporativos das empresas norte-americanas. Isso resultou em uma sessão altamente volátil, na qual, embora os principais índices de ações tenham fechado em alta, apresentaram fortes variações ao longo do dia, chegando a registrar perdas no meio da jornada.
Da mesma forma, comentários de alguns conselheiros do Fed continuaram apontando que o banco central poderia reduzir as taxas de juros em suas próximas reuniões. Nesse sentido, o governador Stephen Mirian destacou que, devido à intensificação das tensões comerciais, os riscos para o crescimento econômico aumentaram, o que deve refletir-se em ajustes na política monetária.
Além disso, os resultados de bancos como Morgan Stanley e Bank of America surpreenderam positivamente o mercado, o que, junto à força de algumas empresas do setor de semicondutores, ajudou a contrabalançar os riscos relacionados à guerra comercial. Mesmo assim, o mercado permanece muito sensível a qualquer notícia desse front, de modo que a sustentabilidade do apetite por risco dependerá da evolução dessas tensões.
O dólar se manteve pressionado frente às principais moedas devido à menor remuneração do carry trade e à busca por diversificação por parte de investidores globais, oferecendo algum alívio às moedas emergentes. Paralelamente, as taxas dos títulos do Tesouro se estabilizaram na ponta curta, refletindo a pausa tática do mercado enquanto aguarda clareza sobre o rumo fiscal nos EUA.
No setor de commodities, o destaque ficou para o ouro, que voltou a atingir máximas históricas acima de US$ 4.200 por onça. A combinação de taxas reais baixas, tensões comerciais crescentes e demanda oficial de bancos centrais consolida o metal como refúgio de excelência em um mundo que volta a questionar a coordenação de políticas. Por contraste, o petróleo retomou sua tendência de baixa diante de sinais de que a oferta global poderia superar a demanda em 2026, em um contexto de desaceleração do comércio internacional e maior produção da OPEP+. Alguns analistas sugerem que, se a acumulação de estoques não for revertida, o Brent poderá testar a faixa de US$ 50 por barril até o final do ano.
Na América Latina, a sessão refletiu os matizes desse ambiente global. No México, o peso operou em tom firme, apesar da cautela do Banxico, cujo comunicado segue transmitindo paciência diante de uma inflação subjacente que ainda não cede suficientemente. O banco central parece decidido a evitar cortes prematuros, mantendo ancorada a ponta curta da curva e limitando espaço para rallies do MXN, mesmo com o dólar enfraquecido. Na Colômbia, o peso se beneficiou da melhora no apetite global por risco e da correção do dólar, embora o recuo do petróleo tenha funcionado como freio natural. A paridade chegou a romper brevemente o nível de COP 3.900, refletindo um equilíbrio delicado entre fatores externos e expectativas de política local.
No Chile, o IPSA ampliou seus ganhos, apoiado pelo viés positivo global e pela firmeza do cobre, enquanto o USD/CLP se manteve estável após queda inicial. Com poucos catalisadores internos, os ativos chilenos continuam se movendo ao ritmo dos fluxos internacionais e da evolução dos preços dos metais.
Mais um dia com fechamento parcial do governo dos EUA significa que o fluxo de dados macro continua limitado: a divulgação de vendas no varejo e do índice de preços ao produtor foi adiada devido ao impasse fiscal. Assim, o mercado continuará concentrando sua atenção nos resultados de empresas norte-americanas, bem como na evolução das tensões comerciais entre China e EUA.
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